2 de novembro de 2009

"Uma família", muitas culturas...








O papel dos missionários e voluntários que vivem no orfanato Casa Emanuel é essencial para a "sobrevivência" desta instituição.
Estas são pessoas muito especiais que dedicam as suas vidas a uma causa que não é apenas delas, mas sim de todos nós... da Humanidade.

São diversas famílias de diferentes pontos do globo, Costa Rica, Brasil e Portugal que em conjunto com os voluntários e as 158 crianças do orfanato formam uma grande família.
Eles são médicos, enfermeiros, professores e profissionais de outras áreas que deixaram para trás as suas carreiras, famílias e amigos para ajudarem o povo guineense.
Um trabalho árduo, de sobrevivência e de luta diária para que nada falte.
Mas essencialmente, um trabalho feito com amor e por amor às crianças de um país tão pobre, que pouco ou nada têm.
E é graças ao trabalho e dedicação de todas elas que a instituição vai crescendo e desenvolvendo e que hoje conta também com uma escola comunitária e com um centro médico, abertos para receber a população dos bairros circundantes.
Digo-vos por experiência própria, que bastaram meia dúzia de dias para que eu própria me sentisse em casa e como membro integrante desta grande família.
Saudades...

4 comentários:

  1. Um coração só é verdadeiramente bom quando transpira bondade para as mãos, traduzindo a bondade em obras boas, em sorrisos alheios. Mas um coração bom é também o fruto de uma longa tarefa que exige muito combate ao egoísmo avassalador que todos trazemos dentro de nós.
    Aqui encontramos uma razão para dar não o que temos em excesso mas o que nos faz falta, o nosso tempo, a nossa disponibilidade para fazer sorrir estas crianças, Como tu muito bem o fizeste e te ficará gravado para sempre na tua memoria que deveria ser publicado, para tocar quem por vezes anda “distraído” e não sabe como pode ser voluntário.

    Be
    Jus

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  2. Joana parti o telefone, não tenho o teu número :)

    Liga-me ou manda toque. Desculpa ontem. Beijo

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  3. Obrigado Joana,
    foi mais uma oportunidade de recordar o que de bom havia naquela terra em tempos tão difíceis.
    Eu também aprendi com eles a esquecer o que de muito mau havia.
    É a eles que devo o ter conservado a minha sanidade mental.
    Bj
    Henrique

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  4. Olá Joana,
    obrigada pelo teu comentário.
    É sem dúvida incrível que um mundo tão extenso seja subitamente tão pequenino, e consigamos encontrar assim facilmente pessoas que deram passos parecidos com os nossos.
    Parabéns pela tua entrega e pela tua coragem - embora saiba que concordarás comigo que trazemos sempre muito mais destes meninos, do que o que fomos capazes de fazer por eles.
    Estes sorrisos tão genuínos e gratuitos dão-nos a maior lição de humildade...
    Continua o teu bom trabalho!
    E quem sabe um dia nos cruzemos por aí :)

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