11 de outubro de 2010

Nascer em África...





O estado actual da saúde materna, neonatal e infantil em África é preocupante e segundo relatórios do departamento de assuntos sociais da Comissão da União Africana, cerca de 4,8 milhões de mães, recém-nascidos e crianças morrem a cada ano, a maior parte devido às complicações durante a gravidez e no parto.
Infelizmente, na Guiné-Bissau, a grande maioria das meninas engravida muito cedo e ainda durante a fase da adolescência.
A verdadeira razão para tal acontecer é a inexistência total de acesso a serviços de saúde
na área da saúde reprodutiva.
Estas meninas/mulheres não têm qualquer acesso à informação, à sensibilização e ao planeamento
familiar.
Uma situação dramática que abrange grande parte do território africano.

"...Investir nesta área, está hoje mais do que nunca provado pela ONU que é a única maneira de erradicar a pobreza extrema. Investir nas meninas e nas mulheres, é investir no desenvolvimento económico mundial. Estive agora em NY na Cimeira do Milénio e essa foi a grande notícia e a grande conclusão, por isso governos, ong´s, sociedade civil e filantropos uniram-se e vão doar uma quantia bem generosa para a saúde materna e infantil..."

Palavras da minha querida amiga Catarina Furtado, que tem vindo a fazer um excelente e valiosíssimo trabalho como embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA).

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